domingo, 6 de outubro de 2013

((((((((((( TUPILÂNDIA a Memória Viva de Nosso Blog ))))))))))))



Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra, 22 de outubro de 1936 é um compositor, cantor, ator e apresentador de televisão brasileiro.

Desde cedo, Boldrin já tocava numa rádio com o irmão, formando a dupla Boy e Formiga. Vindo de uma família simples, criado com mais 12 irmãos numa casa de quarto e cozinha, de chão batido, sem fogão a gás, geladeira, nem rádio, Boldrin conquistou seu espaço. Na televisão, foi responsável por programas como Som Brasil (Globo), Empório Brasileiro (Bandeirantes) e Empório Brasil (SBT) e foi ator em 25 novelas, como Mulheres de Areia (TV Tupi, 1973), A Viagem (TV Tupi, 1975), O Profeta (TV Tupi, 1977) e Os Imigrantes (TV Bandeirantes, 1981).
Atualmente apresenta o programa Sr. Brasil, pela Rede Cultura de São Paulo. Além disso, toca um projeto cultural que objetiva um resgate às raízes brasileiras de expressão artística, o "Vamos tirar o Brasil da Gaveta".
Carreira
Cinema
1999 - O Tronco
1987 - Ele, o boto
1978 - Doramundo
Televisão
1981 - Os imigrantes .... Décio -Tv Bandeirantes
1980 - Pé de vento .... Junqueira -Tv Bandeirantes
1980 - Cavalo Amarelo .... Alberto-Tv Bandeirantes
1979 - Cara a cara .... Orestes -Tv Bandeirantes
1978 - Roda de fogo .... João Luiz -Tv Tupi
1977 - O espantalho .... Juca -Tv Tupi-Record e TVS
1977 - O profeta .... João Henrique -Tv Tupi
1975 - A viagem .... Alberto -Tv Tupi
1975 - Fatalidade -Tv Tupi
1975 - Ovelha negra .... Júlio Monteiro -Tv Tupi
1974 - Os inocentes .... Otávio Queiróz -Tv Tupi
1973 - Mulheres de areia .... César -Tv Tupi
1972 - Quero viver-Tv Record



1972 - O tempo não apaga .... Bernardo- Tv Record
1971 - Quarenta anos depois .... Leôncio -Tv Record
1971 - Os deuses estão mortos .... barão -Tv Record
1970 - As pupilas do senhor reitor .... padre José -Tv Record
1969 - Algemas de ouro .... Cícero- Tv Record
1969 - Seu único pecado - Tv Record

1968 - Ana .... César - Tv Record

1968 - O direito dos filhos .... Ernesto-Tv Excelsior
1966 - Calúnia .... Belot - Tv Tupi
1965 - Olhos que amei .... Alexandre - Tv Tupi
1964 - Gutierritos, o drama dos humildes - Tv Tupi
1964 - O direito de nascer .... Ricardo - Tv Tupi
1964 - Quem casa com Maria? .... Igor - Tv Tupi
1964 - Se o mar contasse .... padre Juca- Tv Tupi

1964 - Alma cigana .... Afonso - Tv Tupi
1963 - Moulin Rouge, a vida de Tolouse Lautrec .... Van Gogh - Tv Tupi

TV de Vanguarda
1962 - A estranha Clementine
1959 - Senhorita Reed .... Johnson
1958 - O mordomo e a dama
1958 - O comediante .... Cornier
1958 - O preço da glória .... Resfriado
1958 - O grande amor de Maria Waleska
1958 - Os miseráveis

6.12.11

Topo Gigio



O Topo Gigio é uma personagem de um programa infantil, criada na Itália, em 1958, por Maria Perego.
Topo Gigio é um rato com uma personalidade infantil, muito popular na Itália durante várias décadas. Atua regularmente no concurso Sequim d'Ouro. Fora da Itália, Topo Gigio já fez parte de outros programas de televisão como o Ed Sullivan's Show, nos Estados Unidos, ou Topo Gigio and the Missile War (1966, dir. Kon Ichikawa) e Nippon Animation (1988), um cartoon, no Japão. Fez, também, sucesso no Brasil, em programas apresentados por Agildo Ribeiro em 1969, e em Portugal, em 1979, num programa televisivo apresentado por Rui Guedes e onde António Semedo lhe dava a voz. Mais recentemente, na década de 1990, entrou em programas como o Big Show Sic, de João Baião.
Na década de 1980, o Topo Gigio voltou à TV brasileira na Rede Bandeirantes, em 1983 com o programa "Boa Noite Amiguinhos" e novamente em 1987, agora em parceria com o ator Ricardo Petraglia, chamado pelo Topo Gigio de Dick Petra. Nessa época também foram lançados no Brasil dois LPs com o Topo Gigio: "Topo Gigio no Brasil" em 1987 e "Topo Gigio Volume 2" em 1988. Ainda em 1987, um filme foi produzido pela TV Bandeirantes: "Topo Gigio - No Castelo do Conde Drácula".

Matéria e comentarios(fonte:http://curtisom.flogbrasil.com.br-2009)


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Kilder Kuiz disse:
02/12/2009 às 3:00
MAS QUE POVINHO RIDICULO HEIIIIM???? SEM HISTORIA SEM CULTURA E SEM MEMORIA!!!!!!!!! SERA POSSIVEL QUE ESE POVO EH TOTALMENTE DESPROVIDO DE “CEREBRO” “MASSA ENCEFALICA”??????? VOCE SEQUER NAO SE RECORDAM DE COMO O SR. SENOR ABRAVANEL (SR. SILVIO SANTOS) LUDIBRIADOR E ENGANADOR DA BOA FE A POPULAÇÃO QUE IDOLATRA ESSE “CIDADAO” SR. SILVIO SANTOS!!!!! CONSEGUIU A CONCESSAO DO “CANAL 4 DE SAO PAULO”?????? QUE EH ESSE LIXO MORFETICO COM O NOME DE “sbt”????? OU MELHOR “sistema brega de televisao” E QUE EH CONSAGRADO PELAS DEMENCIAS DESSE “povinho RIDICULO E DEMENTE………. E QUE CONSAGRA A LIDERANÇA DE AUDIENCIA DESSE “CANAL 4 DE SUA PROGRAMAÇÃO EMPORCALHADA E INUTIL”???????? QUE EH O “sistema brega de televisao”??????? ESSE POVO OU PERDEU O CEREBRO OU O JUIZO DE CULTURA HISTORIA E MEMORIA!!!!!!!!!!! LEMBREM-SE MUITO BEM EM SUAS “CAIXOLAS VAZIAS E OCAS” DE COMO O SR. SILVKIO SANTOS CONSEGUIU A CONCESSAO DO “CANAL 4″ DE SAO PAULO CO M A FALENCIA DA “REDE TUPI DE TELEVISAO” QUE JAMAIS MORRERA E NOSSAS MEMORIAS POR TER UMA PROGRAMAÇÃO DE CLASSE!!!!! MEH QUE A REDE TUPI DE TELEVISAO FOI E ETERNAMENTE SERA “CONSAGRADA” EM DETRIMENTO A ESS “LIXO PODRE TELEVISIVO” QUE EH O ATUAL “sistema brega de televisao”!!!!!!!!!!!! NOS TEMPOS DA “ATERRORIZANTE E MALDITA “ditadura militar”!!!!!!!!VOCES SAO PELO MENOS CAPAZES DE SE RECORDAREM OS FAVORES QUE O SR. SILVIO SANTOS FEZ PARA OS “generais” E “coroneis” DO exercito NAQUELA EPOCA DOS ANOS 80 PARA CONSEGUIR A QUALQUER PREÇO A QUALQUER CUSTO A CONCESSAO DO “CANAL 4″ DE SAO PAULO???????????




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Responder comentárioMomentos+Juh disse:
Obrigadoooo pela visita volte sempre.
Uma ótima noite!
06/12/2009 · 23:25
Responder comentárioMomentos+Juh disse:
Eu mesma não gosto do SBT
06/12/2009 · 23:25
Responder comentáriogatinh@+do+FUSCA disse:
Nessa telinha de sonhos,
por obra do acaso,
pessoas queridas
chegam de mansinho,
enchem o espaço de carinho
e, sem aviso prévio,
despertam a ternura
existente em nós.
Pessoas especiais
que aprendemos a gostar,
num jogo colorido de palavras
com todas as letras e tons
que possam caber
na saudade espaçosa
de uma distância.
Você é essa pessoa muito especial
que apareceu em minha vida.
Não nos conhecemos, mas te reconheço
em cada rosto amigo, em cada lugar
onde vejo um sorriso...
Você mesmo ausente, é presença
marcante no meu dia-a dia.
Obrigada por fazer parte da minha vida,
mesmo que virtualmente.
Amei te conhecer e ter sua Amizade!!!
Que os anjos te protejam sempre!
06/12/2009 · 23:58
Responder comentáriogatinh@+do+FUSCA disse:
também não curto o SBT prefiro a Record e a Band
06/12/2009 · 23:59
Responder comentáriogustavofloresta disse:
GOSTEI DO POST HOJE.INTERESSANTE!!TAMBÉM ACHO O SBsTeira MUITO BREGA!TENHA UMA ÓTIMA SEMANA!!
07/12/2009 · 07:11
Responder comentárioCattleya+bicolor disse:
Historia é historia!
Me fez lembrar do J. Silvestre!, tenho na memória um cantor que foi interpretar Elis Regina no programa dele, e errou logo na "entrada" da música. O J. S., mandou ele se retirar, pois considerava um erro imperdoável errar a grande Elis Regina!.

*To ficando velho mesmo...

38 anos...
07/12/2009 · 09:09
Responder comentárioCattleya+bicolor disse:
O Gugu, de nome Augusto Liberato sofreu uma das maiores punições até hoje já vista!, ao ficar dias proibido de ir ao "ar", após manipular informações que traficantes iriam sequestrar famosos. Para quem não lembra, foi tudo armação e o Gugu responde processo por isto...
Mas um colaborador dele, se deu muito mal, apareceu em todas emissoras pedindo AJUDA DESESPERADAMENTE, pois participou da armação (peixe pequeno) e os traficantes queriam a cabeça dele de qualquer jeito...

Coisas de artistas...

Artistas mesmo...
07/12/2009 · 09:13
Responder comentárioArte+Artesanato disse:
obrigada pelo recadim =)

se kiser add avisa q faço o mesmo

bjim
07/12/2009 · 13:41
Responder comentárioOvelha+Neg®a+Sta® disse:
Nunca deixe de fazer algo de bom
`♥.¸ que seu coração lhe pede...“♥´)(¸.♥´
`♥.¸ )o tempo poderá passar¸.“♥´)(¸.´♥
( `♥.¸e as oportunidades tb...¸. ♥“´)(¸.♥´
`♥.¸ ) Lembre-se de que :.¸. ♥“´)(¸.♥´
( `♥.¸ META : a gente busca..¸.“♥´)(¸.♥´
`♥.¸ ) CAMINHO : a gente acha¸. ♥“´)(¸.♥´
( `♥.¸ DESAFiO:a gente enfrenta...♥“´)♥“´)
`♥.¸ ) VIDA:a gente inventa...(¸. ♥´¸.♥“´)
( `♥.¸ SAUDADE:a gente mata..¸.“♥´)´¸♥.“´)
`♥.¸ ) SONHO:a gente realiza!!♥“´)´¸.♥“´)
`♥.¸ )AMIGOS:a gente nunca ESQUECE`♥.¸ )
`♥.¸ )por menor que seja o motivo...`♥.¸ )
( `♥.¸ Desejo para você..¸.♥“´)´¸.♥“´)
♥“´)(¸.♥´O melhor da vida!♥“´)´¸.♥“´)
♥“´)´¸.♥“´)A FELICIDADE!!!♥
08/12/2009 · 14:36

Principe Planeta


Príncipe Planeta-Produção Preto & Branco




Foi um desenho japones apresentado com muito sucesso na Rede Tupi de Televisão no periodo de1971 até meados de 1976.
sinopse:A série começa com o episódio Galactic Union of Worlds (União dos mundos da galáxia), no planeta Radion, onde o Principe Planeta vivia.
Um delegado de Marte chamou os humanos de arrogantes, e acusou-os de ter um visual engraçado, ser amantes da guerra e pouco inteligentes, mas nunca deu uma chance aos terráqueos.
Príncipe Planeta é um membro do corpo de paz mundial, e foi escolhido entre milhares de voluntários para ir à Terra e luar pela lei e a ordem, amor e paz ao planeta. Dessa forma, os terráqueos poderiam fazer parte da União dos Planetas. O juramento do Príncipe é "lutar contra o mal e a crueldade em qualquer lugar e a qualquer momento na Terra". Príncipe Planeta tem o QI 300.


Ele tem um poder intelectual concentrado, capacidade científica e educação moral por indução hipnótica e é classificado como gênio. Com seu medalhão, ele se transforma em um garoto terráqueo normal e é acolhido na Terra por uma garota chamada Diana Worthy. Ele ganha o nome de ‘Bobby’ e começa a viver na fazenda de Diana e seu pai Pops Worthy. Diana usa um anel que pode chamar o Príncipe Planeta quando ela está em perigo. O nome da cidade da série é Metropol.
Príncipe Planeta recebe energia de seu medalhão do centro de energia nuclear (transmissor de energia), em Radion. Quando Bobby se transforma em Príncipe Planeta, ele grita "Peeeeee Pazow!". Às vezes, os operadores dos transmissores esquecem da senha para liberar energia para o Príncipe, porém, obviamente, lembram-se dela no último instante, antes que o inimigo vença o Príncipe.
Personagens:
Adji baba (Adja Baba)
Adji é um mago de Aberdon com um turbante e uma longa barba e ele tem 3 netos. Ele voa em um tapete mágico com um motor escondido dentro e usa seus poderes mágicos que normalmente dão errado. Adji é amigo do Principe Planeta e ajuda-o a lutar contra o mal.
Warlock (Kilitrone / Capirote)
Warlock é um gênio do mal vindo de Marte. Adji baba (Adja Baba)é um dos inimigos do Príncipe Planeta.
Adji é um mago de Aberdon com um turbante e uma longa barba e ele tem 3 netos. Ele voa em um tapete mágico com um motor escondido dentro e usa seus poderes mágicos que normalmente dão errado. Adji é amigo do Principe Planeta e ajuda-o a lutar contra o mal.
Dan Dynamo (Bruno Retti)
É o homem mais forte da terra e pesava 400 quilos.Diana Worthy amigo do Principe também.
(Estrelita)
Quando o Principe Planeta visitou a terra pela primeira vez, aterrizou na fazenda de Diana Worthy e de seu pai Pops Worthy. Principe Planeta achou o local muito bonito e o transformou-o em seu lar temporário. Diana tem quase a mesma idade do principe e passa por uma série de problemas que só Bobby (Príncipe) pode solucionar.
Warlock (Kilitrone / Capirote)
Warlock é um gênio do mal vindo de Marte.
Krag
Krag trabalha para a destruição da galáxia. Ele veio do planeta Kragmire, mas na Terra vivia no castelo da morte, na floresta do mal. Krag é enorme. Sua principal arma é um bumerangue em forma de círculo com pontas cortantes. Ele tem asas retratáveis e pode voar e regenerar as partes de seu corpo.

Fuji Television
Produção e exibição: 06 –03–1965 à 27–05-1966
Episodes 52

29.10.11

O Profeta


O Profeta foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de 24 de outubro de 1977 a 29 de abril de 1978 às 20h. Escrita por Ivani Ribeiro e dirigida por Antonino Seabra.
Enredo

Na história, Daniel era um paranormal que via o passado e previa o futuro. Quando era criança, teve a visão de que o cunhado, João Henrique, traía sua irmã, Ester, com uma moça loura. Ester acabou se separando do marido. A moça loura era na verdade um espírito que acompanhava João Henrique. Este fato despertou o ódio de João Henrique por Daniel. Quando adulto, sua paranormalidade aumentou e ele passou a usá-la em benefício próprio, em vez de ajudar as pessoas.
Daniel abriu um consultório e se apresentou em vários programas na televisão. Ficou rico, importante e frio. Sua paranormalidade era explicada através da psiquiatria, pelo doutor Michel, por uma mãe-de-santo, Zulmira, pelo espiritismo kardecista, através de seu pai, Francisco, e pelo catolicismo, pelo tio padre Olavo.
Daniel era tão obcecado pelo poder que não percebeu a traição de João Henrique, que, para se vingar de sua separação, tornou-se seu amigo e o denunciou à policia.
Ao mesmo tempo, envolveu-se com Sônia, noiva de Murilo, seu melhor amigo. Ele previu a morte do rapaz, mas foi acusado de tê-la provocado para ficar com Sônia. Envolveu-se também com a fútil Ruth, que só queria um marido rico. E não percebeu a paixão de Carola, uma moça feia, desengonçada e problemática. Ao final, Daniel foi preso, atormentado com seus poderes, e desejando ser um homem simples como todo mundo ao lado de Carola.
Elenco

Carlos Augusto Strazzer - Daniel
Débora Duarte - Carola
Elaine Cristina - Sônia
Glauce Graieb - Ruth
Rolando Boldrin - João Henrique
Cláudio Corrêa e Castro - Clóvis
Márcia de Windsor - Maria Luísa
Ana Rosa - Ester
Abrahão Farc - Piragibe
Aldo César - Francisco
Carminha Brandão - Celina
Irene Ravache - Teresa
John Herbert - Heitor
Roberto Maya - Dr. Michel
Luiz Carlos de Moraes - Padre Olavo
Walter Prado - Murilo
Yolanda Cardoso - Zulmira
Jacques Lagôa - Paulito
Rildo Gonçalves - Jarbas Figueroa
Eudóxia Acuña - Maria
Léa Camargo - Joana
Régis Monteiro - Tony
Suzy Camacho - Mariúcha
Ana Luiza Lancaster - Analu
João Acaiabe - Pai Romão
David José - Armando
Marta Volpiani - Gigi
Wilma de Aguiar - Aparecida
Assunta Mantelli - Isaura
Janice Barreto - Sueli
Rosamaria Seabra - Marion
Marcos Granado - Gerente
Paulo Figueiredo - Eduardo
Paulo Goulart - Coronel
Sílvio Rocha
Walter Forster
Zanone Ferrite
Sílvio Francisco
Esta trama foi mais uma mostra do potencial de Ivani Ribeiro ao desenvolver suas novelas. Dois anos antes, ela tinha escrito A Viagem, a primeira telenovela a tratar do espiritismo, para a mesma emissora, e então, voltava ao tema.
O ator Carlos Augusto Strazzer ganhou, por esse trabalho, o Troféu APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, de melhor ator de 1977.
O Profeta se beneficiou do insucesso da novela das oito da Rede Globo à época, Espelho Mágico, e chegou a superar a audiência da novela seguinte da Globo, O Astro, fato bastante explorado pela imprensa da época.
Retomava o misticismo de outras tramas de Ivani, como em O terceiro pecado, Os estranhos e A viagem.
O personagem Daniel, um dos mais marcantes da carreira de Carlos Augusto Strazzer (que, a exemplo da autora, também era um adepto da doutrina do espiritismo), foi usado como referência para muitos outros paranormais da televisão.
Quando Ivani começou a escrever O Profeta, Strazzer estava no ar na telenovela Éramos seis, na qual interpretava Carlos, o filho mais velho da protagonista Dona Lola (Nicette Bruno). A emissora comunicou aos autores de Éramos seis, Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, que precisavam de Strazzer ou Carlos Alberto Riccelli (que vivia Alfredo, irmão de Carlos) para protagonizar O Profeta. Assim, os autores mataram Carlos na história, a exemplo do que ocorria no romance original que inspirou a novela, e liberaram o ator.
A telenovela contou com a participação do então arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, fato celebrado à época como um grande acontecimento. Além dele, também contou com representantes de outras religiões, como o médium espírita Chico Xavier.
A apresentadora Hebe Camargo também teve uma participação especial na telenovela, recebendo o protagonista em seu programa.
O Profeta foi reapresentada pela TV Tupi no horário nobre, em 1980, e ganhou uma nova versão em 2006 com texto adaptado por Thelma Guedes e Duca Rachid, e supervisionado por Walcyr Carrasco.

Éramos Seis (1977)



Éramos Seis é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Tupi e exibida de junho a dezembro de 1977. É uma adaptação do romance homônimo de Maria José Dupré. Foi escrita por Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho e dirigida por Atílio Riccó e Plínio Paulo Fernandes.
Éramos Seis conta a história de Dona Lola, uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, e dos quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, na Avenida Angélica, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice. Conforme os anos passam, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola, com as mortes de Júlio e Carlos; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem separado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família rica - Maria Laura, filha de Assad, patrão de Júlio. O título vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha num asilo: eram seis, agora só resta ela. Também são expostos outros personagens, como os familiares de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, moram a mãe, dona Maria; a Tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteirona, e Olga, casada com Zeca; na cidade, vive a rica Tia Emília, irmã de seu pai; e as filhas dela, Justina, uma moça com problemas psicológicos, que se comporta como criança, e Adelaide, que viveu na Europa e ao regressar traz idéias avançadas para o Brasil da época.
Elenco

Nicette Bruno - Dona Lola
Gianfrancesco Guarnieri - Júlio
Carlos Augusto Strazzer - Carlos
Carlos Alberto Riccelli - Alfredo
Maria Isabel de Lizandra - Maria Isabel
Ewerton de Castro - Julinho
Geórgia Gomide - Clotilde
Jussara Freire - Olga
Paulo Figueiredo - Zeca
Nydia Lícia - Tia Emília
Edgard Franco - Almeida
Reny de Oliveira - Carmencita
Adriano Reys - Felício
Carmem Monegal - Adelaide
Lourdes de Moraes - Justina
Leonor Lambertini - Dona Maria
Geny Prado - Tia Candoca
Maria Célia Camargo - Dona Genu
João José Pompeo - Virgulino
Flávio Galvão - Lúcio
Beth Goulart - Lili
Sílvio Rocha - Assad
Lucy Meirelles - Karime
Indianara Gomes - Maria Laura
Rogério Márcico - Alonso
Maria Luiza Castelli - Pepa
Amilton Monteiro - Marcos
Carmem Marinho - Marion
Ruthinéa de Moraes - Zulmira
Chica Lopes - Durvalina
Gésio Amadeu - Raio Negro
Malu Braga - Marta
Roberto Maya - José Aranha
Luiz Carlos Braga - Alaor
Paulo Goulart - Dr. Azevedo
As Crianças
Paulo César de Martino - Carlos (menino)
Douglas Mazzola - Alfredo (menino)
Ivana Bonifácio - Maria Isabel (menina)
Marcelo Pinsdorf - Julinho (menino)
Ana Pereira - Carmencita (menina)
Mateus Carrieri - Lúcio (menino)
Gladys Regina Miranda - Lili (menina)
Maria Cecília Salazar - Maria Laura (menina)
Marcos Donizetti - Raio Negro (menino)
Márcio Costa - Tavinho
Ilene Patrícia - Maria Emília
Luciene dos Santos - Emiliana
Renato Carrieri - Felício Jr.
Participações
Carminha Brandão - Laila
Marisa Sanches - Dona Benedita
Linda Gay - Dona Marlene
Marivalda - Paulette

Ilha dos Bonecos


Ilha dos Bonecos era um programa da Tv Tupi que ia ao ar por volta das 18 horas entre 1977 e 1978 ,era feito com pessoas que se vestiam como bonecos e de fato pareciam bonecos mesmo(enormes)quando pessoas contracenavam com eles ficavam do tamanho de crianças.
Era com aventuras continuadas durante toda semana(segunda a sexta)no final do programa havia sorteios de brinquedos da TROL ou Bicicletas da Caloi...uma bela morena pegava um monte de cartas jogava para cima e pegava uma (esta ganhava a bicicleta)...no outro sorteio a carta premiada ganhava algum brinquedo TROL as meninas bonecas e os meninos triciclos ou jogos de brincar.
Era muito pequeno nesta época e não sei de maiores detalhes...mas eu achava o programa espetacular......havia aventura e boas mensagens em formas de canções com lições de amor e amizade.
Se alguém souber de mais detalhes ou tiver outras fotos entre em contato...Obrigado !!
Enrique Elson Lee(P)2011

Vingadores do Espaço


Vingadores do Espaço (Maguma Taishi/1966-67/Jap/Cor)
Gênero: Tokusatsu/Aventura
Produtora: P-Productions / Kamuima Productions
Criação: Osamu Tezuka
Elenco: Tetsuya Uozumi (Goldar), Shigeko Mise (Silvar), Hideki Ninomiya (Gam), Toshio Egi (Mikko), Masami Okada (Tom Mura), Tohru Ohira (Rodak), Yuan Shimizu (Metusen)
Formato: 52 episódios de 27 minutos de duração em 1 temporada
Dublagem: Cine Castro/RJ e SP
Distribuição no Brasil: Teleshow
Exibição: Fuji TV (Japão), TV Tupi (Brasil), TV Record (Brasil), TV Bandeirantes (Brasil)
A estreia da série aconteceu em 4 de julho de 1966, pela Fuji Television, com o título de Maguma Taishi (Embaixador Magma). Foi exibida no Japão até 25 de setembro de 1967, somando 52 episódios e ficando marcada como a primeira série em cores da tevê japonesa. Seis dias depois, a mesma Fuji TV estrearia Ultraman (Tsuburaya Productions), também em cores.No Brasil, Vingadores do Espaço alcançou grande sucesso, graças a uma grande campanha de marketing para televisores a cores. A TV Tupi foi a responsável pela estreia da série no Brasil, em 1973, no Programa do Capitão Aza, ao lado de Super Robin Hood, O Jovem Sansão, Ben, o Urso Amigo, Tarô Kid, Anjo do Espaço, Homem-Aranha, entre outros. A série reestreou pela TV Record, já no fim dos anos 70, e a última reprise aconteceu na metade dos anos 80, pela TV Bandeirantes.
Temporada Única (1966/67)


01 - Rodak
02 - A Ameaça Subterrânea
03 - Ataque de Molesaurus
04 - A Bomba
05 - Birdaurus: Terror do céu
06 - A Besta Voadora
07 - A Criatura Victorious
08 - O Horror Alado
09 - O Terrível Homem Lugo
10 - Zandosis Ataca
11 - A Criatura Mamute
12 - A Armadilha
13 - A Super Criatura de Calor
14 - Taron
15 - Terror no Espaço
16 - Luta de Titãs
17 - Ataque de Renautis
18 - O Monstro do Terror
19 - A Droga da Morte
20 - O Conflito
21 - Desafio do Grande Noronda
22 - O Terror da Agitação
23 - A Criatura Selvagem
24 - Batalha Contra Behemoths
25 - Invasores de um Planeta Longínqüo
26 - Visita Surpresa
27 - Gor contra a Terra
28 - O Fim de Vacuma
29 - A Cidade Destruída
30 - Terror de Leste a Oeste
31 - Gorda
32 - A Grande Colisão
33 - Os Mini-Seres
34 - Ataque das Plantas
35 - Uma Armadilha para Goldar
36 - Os Insetos
37 - Em Direção a Horonda
38 - Explosão
39 - Desastre Instantâneo
40 - A Embreagem de Klaw
41 - O Choque de Gahna
42 - O Mergulho
43 - A Arma Extra Terrestre
44 - Quatro Milhões de Volts
45 - O Fantástico Gonda
46 - Batalha Final
47 - O Grande Movimento de Lodi
48 - Sopro de Martelo
49 - A Invasão de Rada
50 - Fúria no Espaço
51 - A Criatura Mais Poderosa de Todos os Tempos
52 - Prova Final

Capitão AZA


O Capitão AZA, é assim mesmo com Z, comandava a gurizada. AZA era um experiente piloto da FAB. Em plena ditadura militar, o personagem foi criado como homenagem a um falecido herói da FAB, chamado Azambuja, que lutou na Segunda Guerra Mundial, conhecido por AZA entre os colegas do Circo Bombril.
A chamada:
“… Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!, aqui quem fala é o Capitão Aza, comandante e chefe das forças armadas infantis deste Brasil”. Assim começava o programa do Capitão AZA. Ele era o ídolo da molecada. Programa diário, de segunda a sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicos como: A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Speed Racer e Corrida Maluca.


Nota: O apresentador ao mencionar "Sumaré", referia-se à estação da TV Tupi, instalada no morro do Sumaré no Rio de Janeiro. Coincidentemente, em São Paulo, o bairro onde ficavam as instalações da TV Tupi, também era no Sumaré.

Chegada do Homem na Lua
Em Julho de 1969, os primeiros homens pisam na Lua. Como os demais brasileiros e telespectadores de muitos outros países, acompanharam a aventura de Neil Armstrong, Aldrin e Collins, numa transmissão ainda em preto-e-branco conjunta das emissoras Tupi e Globo. Isso foi possível porque o Brasil havia inaugurado, meses antes, as estações de Tanguá e Itaboraí, para comunicações via satélite, e em 1968 já havia colocado em operação a Rede Nacional de Microondas, com o sistema de transmissão por satélites Telstar.

19.9.11

Meu Rico Portugues



Meu Rico Português foi uma telenovela brasileira exibida pela Rede Tupi de Televisão no horário das 19 horas, de 17 de fevereiro a 20 de setembro de 1975. Foi escrita e dirigida por Geraldo Vietri, com supervisão de Carlos Zara. Apresentou 189 capítulos.


Trama
Severo Salgado Salles, recém chegado de Portugal, trava amizade com a milionária Veridiana Pires Camargo, que considera seus parentes como parasitas, vivendo as suas custas. Com a ajuda de Severo, ela vai descobrindo algumas qualidades ocultas nos parentes.

Ao mesmo tempo Severo desperta paixões, uma delas é Walquíria.

Elenco
Jonas Mello .... Severo Salgado Salles
Márcia Maria .... Walquíria
Dina Lisboa .... Veridiana
Cláudio Corrêa e Castro .... Rudolph
Elizabeth Hartmann .... Gertrude
Arlete Montenegro .... Dora
Wilson Fragoso .... Florêncio
Marisa Sanches .... Letícia
Maria Estela .... Ofélia
Ruthinéia de Moraes .... Ida Flag
Gilmara Sanches .... Loreta
Flávio Galvão .... Daniel
Paulo Figueiredo .... Ricardo Alexandre
Chico Martins .... Peixoto
Flamínio Fávero .... Werner
Olney Cazarré .... Wagner
Walter Prado .... Rangel
Odair Toledo .... Fritz
Etty Fraser .... Frida
Jacira Sampaio .... Luzia
Osmano Cardoso .... Afonso
Norah Fontes .... Mercedes
Rosa Maria Pestana .... Laurinda
Olívia Camargo .... Celeste
Glauce Graieb .... Norma

TRILHAS SONORAS DA NOVELA :



Internacional
E Depois do Adeus - Luiz Arruda Paes e Orquestra (tema de abertura)
Tu Sola Con Me - Sergio Endrigo (tema de Severo e Dora)
O Tempo Volta Pra Trás - Rosa Maria Morais (tema de Gertrude)
Sad Sweet Dreamer - Sweet Sensation (tema de Valquíria e Daniel)
Denn Wir Sind Fureinader Bestimmt - Peter Alexander (tema da família alemã)
E Depois do Adeus - Sebastião Manuel (tema de encerramento)
Thinking Of You / You're All I Need - Jay Dee (tema de Valquíria)
Sinfonia n° 5 em Ré Maior, Opus 107 "La Reforma" de Mendelssohn (tema de Veridiana)
III Movimento (Adagio) - Waldo de Los Rios (tema de Dona Mercedes)
Foi Deus - Sebastião Manuel (tema de Rudolf e família)
Canoas do Tejo - Manuel Taveira (tema de Loreta)
World Of Dreams - Martin Dale (tema de Letícia)
Take Away The Sunshine - Tom Waite (tema de Daniel)



Nacional
Chegada - Rolando Boldrin
Sei Lá... Sabe - Edith Veiga
Estranha Forma de Vida - Francisco Egydio
Dúvida - Rosemary
Estou Aqui - Os 3 Moraes
Interlúdio - Orquestra Renato de Oliveira
Pomba Branca - Célia
Resto de Vida - Gilbert
Ele Sem Palavras - Milena
Legato a Te - Ary Sanches
Cantiga Franca - Rosa Maria
Engano - Orquestra Renato de Oliveira







A Viagem é uma telenovela brasileira, produzida pela Rede Tupi e exibida de 1º de outubro de 1975 a 27 de março de 1976, às 20 horas, em 141 capítulos. Escrita por Ivani Ribeiro, foi dirigida por Edson Braga e Atílio Riccó, com supervisão geral de Carlos Zara.

Enredo

Pego em flagrante num assalto, Alexandre mata o homem que o surpreende e tenta fugir. Porém, o irmão Raul e o cunhado Téo o entregam à polícia. Só sua irmã Diná é quem faz por onde defendê-lo. Vai procurar o renomado advogado, César Jordão, para que represente Alexandre, mas se depara com um homem revoltado e disposto a fazer de tudo para condenar o rapaz, uma vez que o morto era seu grande amigo. Assim sendo, Alexandre é condenado e, para não passar o resto da vida apodrecendo na cadeia, suicida-se, prometendo vingança "senão nessa vida, na outra".

Com o suicídio de Alexandre, o médico e amigo da família, Dr. Alberto Menezes, põe-se a tentar ajudar a mãe dele, Dona Izaura, e a todos da família, dada a tragédia. Alberto é apaixonado por Estela, outra filha de Izaura, que tem problemas com a filha adolescente Maria Lúcia, que criou sozinha já que o marido Ismael é um mau caráter que a abandonou. Raul, o irmão que denuncia Alexandre, vive um casamento mais que feliz com Andrezza e se dá muito bem com a sogra, Dona Guiomar. Diná é uma mulher bonita, charmosa, casada com um homem mais jovem, Téo, o que provoca crises de ciúme. O Dr. César, com quem Diná passa a viver uma relação de ódio, culpando-o por tudo de ruim que aconteceu a seu irmão, é viúvo e pai de dois filhos, o jovem César Júnior e o garoto Dudu. Todavia, Alexandre, noutro plano, passa a atormentar a vida de todos, cumprindo o que prometera antes de morrer, como por exemplo: deixar Júnior, filho de César Jordão, drogado; e tornando Téo um marido violento. Seus principais alvos são o advogado, o irmão e o cunhado. Diná e César se apaixonam, bem como Téo e Lisa, antes namorada de Alexandre. A única pessoa que se dá conta da negra influência satânica de Alexandre sobre os vivos é o Dr. Alberto, adepto do Espiritismo, que tenta fazer algo através de suas reuniões mediúnicas.

Morre o advogado César e, depois, morre Diná. Eles se reencontram num lugar chamado "Nosso Lar" (representação do céu) e de lá, juntos, com seu amor capaz de superar todas as barreiras, tentam reverter a influência perversa de Alexandre, que está preso no "Vale das Sombras", sobre os seus entes queridos na Terra.

Elenco
Eva Wilma – Diná Veloso
Tony Ramos – Téo (Teófilo)
Ewerton de Castro – Alexandre Veloso
Adriano Reys – Raul Veloso
Irene Ravache – Estela Veloso
Rolando Boldrin – Alberto Rezende
Altair Lima – César Jordão
Elaine Cristina – Lisa
Joana Fomm – Andrezza Veloso
Carminha Brandão – Guiomar
Carmem Silva – Isaura Veloso
Carlos Alberto Riccelli – César Jordão Júnior
Lúcia Lambertini – Cidinha
Abrahão Farc – Tibério
Wilma de Aguiar – Fátima
Dante Rui – Agenor
Serafim Gonzalez – Ismael
Suzy Camacho – Maria Lúcia
Ricardo Blat – Hélio
Ana Rosa – Carmem
Haroldo Botta – Dudu
Leonor Lambertini – Luísa
Francisco di Franco – Mauro
Teresa Sodré – Nenê
Yolanda Cardoso – Josefina
Kadu Moliterno (com o nome de Carlos Eduardo) – Caíto
Arnaldo Weiss – João
Terry Winter – Rui
Gervásio Marques – Queiroz
Maria Viana – Edméa
Carmem Marinho – Renata
Oswaldo Mesquita – Duarte
Oswaldo Campozana – Jurandir
José Parisi Júnior – Lula
Arnaldo José Pinto – Zeca
Régis Monteiro – Zé Luís
Andréa Morales – Patrícia
Anita Cousseiro – Maria
Judi Teixeira – Francisca
João Acaiabe – Damião
Elza Maria – Zulmira
Elizabeth Hasselbarth – Dolores
Rildo Gonçalves
Sérgio Galvão
Clemente Viscaíno
Guilherme Corrêa
Sílvio Rocha – Lourenço
Cuberos Neto – desconhecido
Annamaria Dias – Verônica Jordão (primeira esposa de Otávio)
Arlete Montenegro – Mariana
Márcia Maria – Carlota
Kate Hansen – Carlota (substituindo Márcia Maria)
Carlos Augusto Strazzer – Sombra
convidado especialmende

Cláudio Corrêa e Castro como Conselheiro Daniel
Curiosidades desta trama da Tupi:
A telenovela reafirmou o potencial de idéia da autora e apresentou um sensível trabalho de Eva Wilma, principalmente nas sequências do além.
Foi o último trabalho da atriz Lúcia Lambertini, que viveu a divertida "Dona Cidinha", proprietária de uma pensão que era um dos cenários da história.
A novela foi considerado um marco na televisão brasileira, conseguindo uma média de 67 pontos em sua audiência em todo território nacional, ficando apenas 1 ponto atrás de Vale Tudo.
Mais uma vez se apostou na química do casal formado por Tony Ramos e Elaine Cristina, que vinham de Os inocentes e Ídolo de pano.
Para escrever A viagem, Ivani Ribeiro baseou-se em dois livros ditados pelo espírito André Luiz ao psicógrafo médium Chico Xavier: Nosso lar e E a vida continua....
Na época da exibição da novela foi lançada uma versão da história em livro.
A viagem foi reapresentada, no horário das 21:00 horas, de 3 de março a 16 de julho de 1980, já nos estertores da emissora. Tanto que, em virtude de a Rede Tupi encerrar suas transmissões, essa reprise ficou inacabada. Um dado interessante é que, em 1980, a Rede Tupi relançou a novela com outra abertura, diferente da original, contando com outro tema de abertura. Com A Viagem, a partir de novembro de 1975, a TV Tupi disputava incisivamente a audiência com a Rede Globo, no horário das 20 horas. Neste mês, estreou Pecado Capital, após o término da reprise de Selva de Pedra.

24.8.11

Globo usará nova abertura na reprise de "Mulheres de Areia"


As gêmeas Ruth e Raquel, vividas por Glória Pires, estarão de volta à programação da Rede Globo a partir do dia 12 de setembro no Vale a Pena Ver de Novo. Com direção geral de Wolf Maya, Mulheres de Areia conta a história da disputa entre duas mulheres, idênticas fisicamente e com personalidades opostas, pelo mesmo homem, o bem-sucedido Marcos Assunção (Guilherme Fontes).

Mulheres de Areia, escrita por Ivani Ribeiro, foi baseada em sua versão original, exibida em 1973(Tv Tupi), e na obra ‘O Espantalho’(Tv Record e Tupi). A novela foi ao ar na Rede Globo em 1993, na faixa das seis horas. Tendo como base seus Princípios e Valores, a Globo resolveu adaptar a abertura para o Vale a Pena Ver de Novo, tornando menos explícitas cenas de nudez. Embora esta abertura tenha ido ao ar com a novela em 1993, a emissora avaliou que não era compatível com os padrões morais atuais do país.

Na trama, Ruth, uma doce professora, é verdadeiramente apaixonada por Marcos. Raquel, a irmã egoísta e cheia de defeitos, só pensa em conquistá-lo para melhorar de vida, afinal a família do empresário é riquíssima. Para a tristeza de Ruth, Raquel consegue usar a seu favor a semelhança física entre elas e leva Marcos ao altar. Mas esse é apenas o começo da história... A gêmea má, mesmo depois do casamento, não abre mão de continuar se encontrando com o namorado, Wanderlei (Paulo Betti), dono de um caráter tão duvidoso quanto o de Raquel.

A traição acaba sendo descoberta por Tonho da Lua (Marcos Frota), um artista que cria belas esculturas na praia de Pontal D’Areia, cidade fictícia do litoral fluminense onde a trama acontece. Ardilosa, Raquel convence Marcos de que o rapaz não é uma pessoa confiável e o empresário dá um voto de confiança à esposa. Apesar de não estar mais sob a ameaça de Tonho, Raquel não esquece o que ele lhe fez e passa a persegui-lo, roubando a tranquilidade do rapaz. Em meio a tudo isso, Ruth sofre por não conseguir tirar Marcos de seu coração e por vê-lo casado com sua irmã.

A trama ganha contornos inesperados quando Raquel sofre um acidente e todos pensam que ela está morta. A apaixonada Ruth assume o seu lugar e se passa pela irmã para ficar ao lado de Marcos. A gêmea má, que está mais viva do que nunca, volta a Ponta D’Areia com um grande propósito: se vingar de Ruth. Raquel reúne forças para ter a sua vida de volta e se prepara, inclusive, para enfrentar o poderoso oponente Virgílio Assunção (Raul Cortez), o pai de Marcos, que é contra o casamento do filho.

Angra dos Reis e Tarituba serviram de locações para as gravações, que contaram também com uma cidade cenográfica erguida na Central Globo de Produção. Para tornar críveis as cenas em que as personagens Ruth e Raquel contracenavam, foram pesquisadas diversas técnicas de duplicação de imagem. O resultado foi o uso de sofisticados recursos tecnológicos. Suzana Vieira, Daniel Dantas, Vivianne Pasmanter, Humberto Martins, Eloísa Mafalda, Paulo Goulart, Nicete Bruno, Evandro Mesquita e Oscar Magrini, entre outros atores, também fazem parte do elenco.

Angústia de Amar




Novela produzida pela antiga Tv Tupi no ano de 1967
Sinopse
A Novela de Dora Cavalcante era baseada no romance de Henry Farroel, Angústia de Amar, conta a história de Jane (Aracy Balabanian) lutando contra as maldades da irmã Patrícia (Eva Wilma) pelo amor de Roger (Cecil Thiré).

Elenco
Aracy Balabanian
Eva Wilma
Cecil Thiré
Juca de Oliveira
Beatriz segall
Ruy Afonso



A Selvagem é uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Tupi e exibida de janeiro a fevereiro de 1971. Adaptação de Geraldo Vietri e Gian Carlo de uma telenovela de Ivani Ribeiro escrita a partir de um original de Manuel Muñoz Rico, dirigida por Geraldo Vietri e Henrique Martins.

A obra é um remake de Alma Cigana, novela apresentada pela TV Tupi em 1964, com a mesma Ana Rosa no papel principal.
Sinopse
Relata a história de uma mulher que durante o dia é uma freira e à noite aparece dançando num acampamento cigano. A dúvida que paira durante a novela é se elas são gêmeas, sósias, ou uma mulher com dupla personalidade.

Elenco
Ana Rosa .... Estela / Esmeralda
Henrique Martins .... Fernando
Suely Franco ....Carlota
Castro Gonzaga .... Dom Rafael
Neri Vitor .... Diego
Jayme Barcellos .... Pablo
Isabel Ribeiro .... madre superiora
Dirce Migliaccio .... Lola
Chico Martins
entre outros...
 

Joe 90



Emissora: ITC.

Emissora no Brasil: Tv Tupi.
Ano de Produção: 1968 (30 episódios).
Cores.
Companhias Produtoras: Century 21 Television e Incorporated Television Company.
A Série.



Joe 90 foi uma série de TV criada em 1968 por Sylvia e Gerry Anderson, utilizando exclusivamente bonecos e marionetes dentro de uma técnica desenvolvida por Gerry Anderson e equipe, chamada Supemarionation, para Lew Grade´s ITC Entertainment, pela Century 21 Productions.

Esta nova série de Anderson se caracterizou por apresentar operações de salvamento, organizações mundiais secretas, complicadas engenhocas, terrorismo e ameaças para o mundo inteiro. Na parte técnica, os bonecos ficaram mais precisos e com melhor proporcionalidade em relação à série anterior chamada, Captain Scarlet and the Mysterons, apesar de muitos dos bonecos serem re-utilizados, com exceções do Captain Scarlet, Capitão Blue e da Tenente Green.

Também alguns outros bonecos foram construídos, incluindo Joe e Mac e muitos bonecos tiveram versões com aparências mais bronzeadas para retratar pessoas mais morenas. O estilo mais violento e escuro que já havia em Captain Scarlet também foi continuado em Joe 90. Um exemplo disso ocorreu quando o professor McClaine foi seqüestrado, amarrado e ameaçado, com uma broca, no episódio "Project 90".

Isso demonstrava claramente que os enredo eram impróprios para um menino de nove anos. Também era permitido ao nosso herói, ainda menino, se infiltrar em locais perigosos e sem despertar suspeitas. Para acrescentar mais realismo, a voz de Joe foi interpretada pelo ator-mirim Len Jones, em lugar de uma atriz, como era normalmente feito nas outras séries. Mac foi sonorizado por Rupert Davies e Sylvia Anderson emprestou sua voz para Mrs. Harris.

A série também insinuava que a Guerra Fria não mais existia no século 21, mas muitas cenas mostravam o contrário, como na cena em que Joe rouba um avião de guerra russo, assim como os vilões que apresentavam caracteres freqüentemente eslavos. As músicas do espetáculo ficaram ao cargo de Barry Gray, que também compôs músicas para outras produções de Anderson.
A História.



A história desta série se concentra num garoto de nove anos, chamado Joe, adotado pelo gênio em computação, o Professor Ian McClaine, que inventa um aparelho denominado de B.I.G.R.A.T. (Brain Impulse Galvanoscope Record and Transfer).

O personagem Joe 90 era um garoto inocente e pueril sem seus óculos, mas quando as usava seu comportamento se tornava com um tom adulto, devido a natureza do padrão do cérebro que ele estava usando no momento. Como um menino normal ele se dirigia ao professor como "pai", mas com os óculos ele se dirigia a ele como "Mac". Curiosamente, não era incomum nas escolas britânicas, nos anos sessenta, chamar um garoto inteligente de Joe 90. Esse mesmo apelido também, geralmente era dado, as crianças com problemas visuais, que necessitavam do uso de óculos.

Esse aparelho era um dispositivo que permitia transferir todos os conhecimentos e experiência de uma pessoa, através de um complicado sistema de eletrodos, que armazenavam as informações obtidas num computador e através de ondas cerebrais, podiam ser transferidas para uma segunda pessoa.

Um amigo do professor chamado Sam Loover, que na realidade era um agente secreto que trabalhava para uma organização secreta chamada WIN (Word Intelligence Network), ao tomar conhecimento do aparelho, consegue persuadir o professor a deixar o seu filho Joe a usar o aparelho e assim trabalhar para a WIN.

Depois que Joe adquire as habilidades após a transferência, ele consegue a voar em poderosos jatos, executar cirurgias, e assim por diante, enquanto passa por um garoto inocente diante de seus inimigos.

O maior problema de todo esse sistema era que Joe precisava se manter em contato permanente com a máquina, para não perder os conhecimentos e isso foi resolvido com o uso de um par de óculos especiais, que o conectavam via rádio. Assim Joe, juntamente com a organização WIN, passa a vivenciar várias aventuras tentando preservar a paz no mundo.


No Brasil.



No Brasil esta série foi apresentada pela TV Tupi, na década de 70.

Dubladores Originais

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Len Jones ... Joe McClaine
Rupert Davies ... Professor Ian "Mac" McClaine
Sylvia Anderson ... Ada Harris
David Healy ... Shane Weston
Keith Alexander ... Sam Loower
Shane Rimmere ... Cientista Kelly da Win

Fonte:http://www.infantv.com.br
 

A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora — PRF-3 — e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados.
A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.

O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).

A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.

No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.

Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.

Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas.
Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".

Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.

Geradoras da Rede Associada
TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4)
TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6

Outras emissoras próprias
TV Brasília/Brasília - Canal 6
TV Itacolomi/Belo Horizonte - Canal 4
TV Itapoan/Salvador - Canal 5
TV Marajoara/Belém - Canal 2
TV Piratini/Porto Alegre - Canal 5
TV Rádio Clube de Goiânia/Goiânia - Canal 4
TV Rádio Clube de Fortaleza/Fortaleza - Canal 2
TV Rádio Clube de Recife/Recife - Canal 6
TV Vitória/Vitória - Canal 6
TV Borborema/Campina Grande - Canal 9

Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band)
TV Paraná/Curitiba - Canal 6 (atual TV JB)
TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT)
TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Uberaba/Uberaba-MG - Canal 7 (atual Band)
TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News)
TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC)
TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC)
TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS)
TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV)
TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record)
Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981
As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999
Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.
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A Televisão Tupi de São Paulo, canal 3, foi a primeira emissora de televisão do Brasil, fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand. Fazia parte do Grupo Diários Associados. Assis Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um frade cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora %4 PRF-3 %4 e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados.
A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.

O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).

A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.

No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.

Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.

Também na programação infantil a Tv Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas.
Em 16 de julho de 1980, pouco antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo juridico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações então (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram o transmissor da emissora. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi, de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da TV Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das 7 concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. No dia 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal 6 carioca fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente João Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da TV Tupi do Rio de Janeiro era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi".

Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis , equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.

Geradoras da Rede Associada
TV Tupi (PRF-3)/São Paulo - Canal 3 (a partir de 1960, Canal 4)
TV Tupi (PRG-3)/Rio de Janeiro - Canal 6

Outras emissoras próprias
TV Brasília/Brasília - Canal 6
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Emissoras afiliadas
TV Sentinela/Óbidos-PA - Canal 7 (atual Band)
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TV Iguaçu/Curitiba - Canal 4(de 1978 a 1980) (atual SBT)
TV Cultura/Florianópolis - Canal 6 (atual Rede Record)
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TV Equatorial/Macapá/AP - Canal 8 (atual Record News)
TV Tibagi/Apucarana-PR - Canal 11 (atual SBT)
TV Coroados/Londrina-PR - Canal 3 (atual Rede Globo/RPC)
TV Rio Preto/São José do Rio Preto-SP - Canal 8 (atual canal 7 Rede Record)
TV Esplanada/Ponta Grossa-PR - Canal 7 (atual Rede Globo/RPC)
TV Coligadas/Blumenau-SC - Canal 3 (atual Rede Globo/RBS)
TV Montes Claros/Montes Claros-MG - Canal 4 (atual Rede Globo/InterTV)
TV Altamira/Altamira-PA - Canal 6 (atual Rede Record)
TV Atalaia/Aracaju-SE - Canal 8 (atual Rede Record)
TV Baré/Manaus-AM - Canal 4 (atual Rede Record)
Parte dessas emissoras foram distribuidas às concessões do SBT e Rede Manchete, a partir de 1981
As concessões da Rede Manchete atualmente pertencem à RedeTV!, desde 1999
Já as outras emissoras, foram compradas por outros grupos como CNT e Rede Record.
Concurso Miss Universo
O ponto alto da Tupi era as transmissões do Concurso de Miss Universo, que começaram em 1951, desde a oficialização do concurso e terminaram em 1980, quando saiu do ar.Concurso Miss Brasil
O Miss Brasil 1969, ocorreu no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, em 28 de junho de 1969, com transmissão pela TV Tupi. Vera Fischer, de Santa Catarina, venceu o concurso. Vinte e quatro candidatas disputaram o título.


Resultados
Miss Brasil 1969: Vera Lúcia Fischer (Santa Catarina)
As colocações seguintes foram:
Miss Brasil Internacional 1969 (2° lugar): Maria Lúcia Alexandrino dos Santos (São Paulo)
Miss Brasil Mundo 1969 (3° lugar): Ana Cristina Rodrigues (Rio Grande do Sul)
4° lugar: Mara de Carvalho Ferro (Guanabara)O Miss Brasil 1980, foi realizado no Ginásio Presidente Médici, Brasília, DF. Eveline Schroeter, do Rio de Janeiro, foi eleita Miss Brasil 1980.
Vinte e seis candidatas disputaram o título. Foi a última edição promovida pela TV Tupi, e também a última em que foram escolhidas as representantes brasileiras no Miss Universo, Miss Mundo e Miss Internacional num único concurso, fato esse que voltaria a acontecer em 1998.
Fernanda Boscolo de Camargo, é a quarta representante do Estado de São Paulo a obter o título de Miss Brasil Internacional em 1980, ficando em segundo lugar no concurso nacional (Miss Brasil) realizado nesse ano.
Fernanda Boscolo - Miss Brasil 1980

O Capitão AZA, é assim mesmo com Z, comandava a gurizada. AZA era um experiente piloto da FAB. Em plena ditadura militar, o personagem foi criado como homenagem a um falecido herói da FAB, chamado Azambuja, que lutou na Segunda Guerra Mundial, conhecido por AZA entre os colegas do Circo Bombril.
A chamada:
“… Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô, alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil!, aqui quem fala é o Capitão Aza, comandante e chefe das forças armadas infantis deste Brasil”. Assim começava o programa do Capitão AZA. Ele era o ídolo da molecada. Programa diário, de segunda a sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicos como: A Feiticeira, Jeannie é um Gênio, Speed Racer e Corrida Maluca.


Nota: O apresentador ao mencionar "Sumaré", referia-se à estação da TV Tupi, instalada no morro do Sumaré no Rio de Janeiro. Coincidentemente, em São Paulo, o bairro onde ficavam as instalações da TV Tupi, também era no Sumaré.

Caminhão de externa da TV Tupi no Clube Banespa, para transmitir os "Bailes de Carnaval" que na época eram famosos - 1954

Beto Rockfeller
Uma inovação na televisão brasileira. Enquanto a superprodução era a arma da TV Excelsior para segurar a audiência, a TV Tupi apostava na linha iniciada com Antônio Maria. A idéia inicial da novela foi do então diretor geral da TV Tupi, Cassiano Gabus Mendes. Ele chamou o dramaturgo Bráulio Pedroso para escrever os capítulos, mas como Pedroso era um homem do teatro e pouco entendia sobre televisão, seus textos eram adaptados pelo diretor da novela, Lima Duarte. Cassiano, Bráulio e Lima estavam por trás de uma trama simples, mas que mostrava nova proposta de trabalho para a televisão brasileira.
Beto Rockfeller abandonava a linha de atitudes dramáticas e artificiais que acompanhavam as novelas desde que o gênero havia chegado ao gosto nacional. Na verdade, uma primeira tentativa havia sido feita por Lauro César Muniz em 1966 com Ninguém Crê em mim na TV Excelsior, em que o tom coloquial dos diálogos rompia com os padrões estabelecidos até então. Todavia só mesmo com o trabalho de criação e o posicionamento de modernizar a linha da telenovela, foi possível adaptar o público às novas exigências. Não só os diálogos mudaram. Tudo passou por uma renovação - a estrutura da história principalmente.
O maniqueísmo vigente passa a ser integrante do próprio protagonista; o anti-herói assume os postos até então ocupados por personagens de caráter firme, sensatos, absolutamente honestos e capazes de qualquer proeza para salvar a heroína das adversidades. A sua concepção procurava se aproximar das pessoas comuns; isto é, ter as atitudes boas ou más conforme se apresenta a vida.
Um dos méritos da novela foi dar ao público uma fantasia com gosto de realidade. As notícias que andavam nos jornais da época faziam parte de sua trama. Os fatos mais sensacionais e as fofocas mais quentes eram comentadas por seus personagens.
Beto Rockfeller revolucionou até o modelo de interpretação dos atores, que passou dos exagerados gestos dramáticos para uma forma natural. O próprio Luiz Gustavo fazia questão que o personagem fosse o mais verdadeiro possível. A linguagem era coloquial, os diálogos incorporavam gírias e expressões do cotidiano. Isso fazia com que o público se identificasse com a história. Muitas vezes, os atores improvisavam suas falas, inventando diálogos que não estavam no script, o que também era novo na TV.
Eliminou-se o final de capítulo com "ganchos" forçados. E a direção não se restringiu apenas a marcar os atores em função da câmera. O despojamento dessa marcação provocou a libertação dos atores, no sentido de fazer um trabalho artístico também na televisão.
Outra inovação foi a trilha sonora, que deixou de trazer temas sinfônicos tocados por orquestras e utilizou sucessos pop da época, como os Beatles, Rolling Stones e Bee Gees. No entanto, a trilha sonora da novela não foi lançada comercialmente.
Mas nem tudo foi perfeito em Beto Rockfeller. O sucesso fez com que a emissora "espichasse" sua história, e o autor Bráulio Pedroso, em grande estafa, abandonou provisoriamente a sua obra (foi substituído por três autores liderados por Eloy Araújo). Lima Duarte também ausentou-se, sendo substituído pelo diretor Wálter Avancini. Alguns atores tiraram férias, e muitos dos capítulos eram preenchidos com qualquer "criação" de emergência: um grupo de jovens dançando numa festinha, um personagem caminhando indeciso ou então uma determinada ação, sem diálogos, era acompanhada por alguma música de sucesso. Com uma mudança tão radical, a novela poderia perder audiência, o que não aconteceu.
Tudo o que foi válido serviu de base para as novelas do futuro. Até mesmo as improvisações dentro da falta de organização da época servem de modelo até hoje. Mas, no fundo, se as novelas revolucionavam na sua fórmula, seu conteúdo era mantido o mesmo. Um vaivém em busca da audiência.
Como o protagonista, Luiz Gustavo atingiu o auge de sua popularidade e se consagrou como um grande ator da televisão brasileira.
Devido ao seu alongamento, a novela apresentou alguns personagens efêmeros, que sumiam e desapareciam de acordo com a necessidade da história. Assim surgiu Domingos, dono de uma oficina, que só aparecia de costas e que em pouco tempo morreu. Foi o caso também de Secundino, mordomo na mansão do milionário Otávio (Wálter Forster). Desse personagem o público só conhecia as mãos e a voz misteriosa. Ele também desapareceu sem que seu rosto fosse visto. Tanto Domingos quanto Secundino foram vividos pelo diretor Lima Duarte, que, por sinal, representou pelo menos uns cinco papéis na novela nesse mesmo esquema.
Foi em Beto Rockfeller que a novela recebeu, ainda que em caráter não oficial, o primeiro merchandising. Como Beto bebia muito uísque, Luiz Gustavo fez um acordo com um fabricante de um remédio contra ressaca, o Engov, e faturava cada vez que engolia o produto em cena. O combinado do ator com a empresa do Engov, que estava chegando ao mercado, era: cada vez que Beto dissesse a palavra "Engov", o ator ganharia 3 mil cruzeiros (o salário da Tupi era de 900 por mês). "Só num capítulo, falei 33 vezes, sendo 22 num telefonema!", contou Luiz Gustavo.
Beto Rockfeller foi também a primeira novela a utilizar tomadas aéreas. Os técnicos voaram de helicóptero para gravar uma cena de pesadelo do personagem-título.
Em 1970, no rastro do sucesso da novela, foi lançado o filme Beto Rockfeller, dirigido por Olivier Perroy, protagonizado pelo ator-personagem Luiz Gustavo, mas sem repercussão.
Em 1973, Bráulio Pedroso escreveu uma continuidade: A volta de Beto Rockfeller, com parte do elenco original. Não conseguiu a repercussão esperada, mas também não comprometeu o personagem.
Hoje, não existem mais os capítulos da novela. O pouco que sobrou de suas filmagens está guardado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Quase todos os capítulos foram apagados pela própria Tupi, que usava as fitas para gravar por cima os capítulos seguintes. A Tupi já passava por dificuldades financeiras e todos os projetos que apareciam tinham de ser feitos com baixos custos, mas que trouxessem lucros para a emissora.
Tupi - 20h
De 4 de novembro de 1968 a 30 de novembro de 1969
Novela de Bráulio Pedroso
Escrita por Bráulio Pedroso, Eloy Araújo, Ilo Bandeira e Guido Junqueira
Criação de Cassiano Gabus Mendes
Direção de Lima Duarte e Wálter Avancini
Trama:
Alberto - ou Beto, como é mais conhecido - é um charmoso representante da classe média baixa que mora com os pais, Pedro e Rosa, e a irmã, Neide, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, e trabalha como vendedor em uma loja de sapatos na Rua Teodoro Sampaio.
Com sua intuição e perspicácia, o vendedor Beto se transforma em Beto Rockfeller, primo em terceiro grau de um magnata norte-americano, e consegue penetrar na alta sociedade, através de sua namorada rica, Lu, filha dos milionários Otávio e Maitê. Assim, ele consegue frequentar as badaladas festas e as rodas da mais alta sociedade paulista.
Quem Beto preferirá afinal? A temperamental Lu, garota sofisticada e rodeada de gente importante; ou a inocente Cida, a humilde namoradinha do subúrbio? A contradição será explicada através de seu nome: Beto, humilde e trabalhador do bairro simples, e Rockfeller, sofisticado e badalado da Rua Augusta, lugar muito frequentado pela alta roda nos anos 60.
Enquanto vacila entre os dois extremos, a grã-finagem dobra-se ante seu maniqueísmo, e ele tem de fazer toda ordem de trapaça para que sua origem - que já não é segredo para Renata, uma jovem grã-fina decadente - não seja descoberta. Para se safar das confusões, o bicão Beto conta sempre com a ajuda dos fiéis amigos Vitório e Saldanha.
Elenco e Núcleos:
LUIZ GUSTAVO - Beto Rockfeller
BETE MENDES - Renata
DÉBORA DUARTE - Lu
ANA ROSA - Cida
PLÍNIO MARCOS - Vitório
IRENE RAVACHE - Neide
WÁLTER FORSTER - Otávio
MARIA DELLA COSTA - Maitê
MARÍLIA PÊRA - Manuela
RODRIGO SANTIAGO - Carlucho
YARA LINS - Clô
JOFRE SOARES - Pedro
ELEONOR BRUNO - Dirce
WALDEREZ DE BARROS - Mercedes
RUY REZENDE - Saldanha
WLADIMIR NIKOLAIEF - Lavito
HELENO PRESTES - Tavinho
ESTER MELLINGHER - Tânia
MARILDA PEDROSO - Mila
PEPITA RODRIGUES - Bárbara
RENATO CORTE REAL - Bertoldo
ETTY FRASER - Madame Waleska
LIANA DUVAL
ALCEU NUNES
LUÍS AMÉRICO - Tomás
GÉSIO AMADEU - Gésio
ZEZÉ MOTTA - Zezé
MARILU MARTINELLI
LOURDES MORAES - Magda
JAYME BARCELLOS - Fernando
DIAS BARRETO - Secundino
LIMA DUARTE - Domingos / Duarte / Manoel Maria / Conde Wladimir / Secundino

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