Os Trapalhões na Tv Tupi:
Renato
Aragão, Dedé Santana, Muçum e Mauro Gonçalves se divertem trabalhando.
Eles são Os Trapalhões, um dos programas de maior audiência da TV Tupi.
Estão felizes com o sucesso que fazem, são amigos e procuram, ajudando
uns aos outros, proporcionar o melhor em humor aos telespectadores. Para
Renato Aragão, o sucesso de Os Trapalhões é atribuído “aos cuidados que
tenho de produzir um programa limpo que pode ser visto por crianças e
adultos. Semanalmente procuro diversificar a apresentação dos quadros,
modificando as situações humorísticas. Além dos integrantes normais e
Silvia Massari, que apresenta o programa, canta, dança e participa de
alguns quadros do humor, coloco sempre musicais com Vanderlei Cardoso,
Jerry Adriani, Ronnie Von e outros cantores. Convido gente famosa, sem
falar no balé de Aládia Centenaro, que considero um dos melhores.”
Muçum, integrante do conjunto Os Originais do Samba, acha que “ser um
dos “Trapalhões” é muito divertido e bom para o conjunto.” Para Mauro
Gonçalves, o Zacarias, um dos pontos mais positivos de Os Trapalhões, “é
nos colocar sempre em contato com a criançada. O interessante é que não
acreditam que eu “encarne” o Zacarias, dada a diferença de um para
outro.” Para Dedé Santana, o importante é trabalhar do lado de Renato
Aragão. “Ele é mais um amigo sincero do que um colega de trabalho.”
Muito entusiasmada com o programa, Silvia Massari acha que Os Trapalhões
é tudo o que ela sempre sonhou fazer na televisão: “É a primeira vez
que me encontro porque minha participação é bastante eclética.” Devido
ao sucesso em Os Trapalhões todo grupo é constantemente convidado para
apresentações no pais inteiro.
(Revista Amiga n° 236 – 26 de Março de 1975)
Renato Aragão, Dedé Santana, Muçum e Mauro Gonçalves se divertem trabalhando. Eles são Os Trapalhões, um dos programas de maior audiência da TV Tupi. Estão felizes com o sucesso que fazem, são amigos e procuram, ajudando uns aos outros, proporcionar o melhor em humor aos telespectadores. Para Renato Aragão, o sucesso de Os Trapalhões é atribuído “aos cuidados que tenho de produzir um programa limpo que pode ser visto por crianças e adultos. Semanalmente procuro diversificar a apresentação dos quadros, modificando as situações humorísticas. Além dos integrantes normais e Silvia Massari, que apresenta o programa, canta, dança e participa de alguns quadros do humor, coloco sempre musicais com Vanderlei Cardoso, Jerry Adriani, Ronnie Von e outros cantores. Convido gente famosa, sem falar no balé de Aládia Centenaro, que considero um dos melhores.” Muçum, integrante do conjunto Os Originais do Samba, acha que “ser um dos “Trapalhões” é muito divertido e bom para o conjunto.” Para Mauro Gonçalves, o Zacarias, um dos pontos mais positivos de Os Trapalhões, “é nos colocar sempre em contato com a criançada. O interessante é que não acreditam que eu “encarne” o Zacarias, dada a diferença de um para outro.” Para Dedé Santana, o importante é trabalhar do lado de Renato Aragão. “Ele é mais um amigo sincero do que um colega de trabalho.” Muito entusiasmada com o programa, Silvia Massari acha que Os Trapalhões é tudo o que ela sempre sonhou fazer na televisão: “É a primeira vez que me encontro porque minha participação é bastante eclética.” Devido ao sucesso em Os Trapalhões todo grupo é constantemente convidado para apresentações no pais inteiro.
(Revista Amiga n° 236 – 26 de Março de 1975)
(O ídolo de pano, o Sheik de Ipanema e o Rico Português foram convidados do programa especial no aniversário dos Trapalhões)
Renato
Aragão disse que estava emocionado. Dedé Santana, Mauro Gonçalves e
Mussum não disfarçavam a alegria. É que Os Trapalhões, humorístico de
maior audiência da Rede Tupi de Televisão, estavam completando um ano de
gravações em São Paulo. O programa numero 52 foi gravado em ritmo de
festa, com muitos convidados e até bolo de aniversário. Durante onze
horas e meia de gravações, equipe e convidados se divertiam com o
programa que será exibido para todo o Brasil no próximo dia 24 e presta
homenagem as novelas da Rede Tupi.
Grande
parte do elenco da Divisão de Novelas participou das gravações,
revivendo, com Os Trapalhões, situações de A Barba Azul (Eva Vilma e
Carlos Zara), Meu Rico Português (Jonas Melo e Dina Lisboa), o Sheik de
Ipanema (Luis Gustavo), Ídolo de Pano (Denis Carvalho e Tôni Ramos) e O
Velho, O menino e o Burro (Candinho). O balé de Aládia Centenaro, que
acompanha Os Trapalhões desde sua estréia em São Paulo, também
participou do programa de aniversário que teve, ainda, a presença de
John Hebert, Valter Forster, Chico Martins, Paulo Fernandes, Rildo
Gonçalves, Glauce Graieb, Lise Vieira, Teresa Sodré, Vanderley Cardoso e
Miriam Batucada. Silvia Massari, que durante muito tempo integrou o
elenco de Os Trapalhões, não compareceu ao programa comemorativo. Mário
Wilson, supervisor do programa e marido da atriz, justificou sua
ausencia dizendo que havia sido proibido de escalá-la. Quanto ao sucesso
de Os Trapalhões, Mário Wilson disse que “é mérito da equipe que faz o
programa e que tem um dos melhores diretores de nossa televisão, que é o
argentino Tito de Maglio.”
Para
Os Trapalhões foi mais um dia de festa. “É sempre festa para nós –
disse Renato Aragão – A cada programa ganhamos mais audiência e não
temos palavras para agradecer aos que colaboram conosco. Esperamos poder
continuar merecendo a confiança e o respeito de todos.”
Tito, o homem que ri antes de todos
Tito
de Maglio é quem dirige Os Trapalhões. Argentino, Tito começou sua
carreira com a inauguração da primeira TV em Buenos Aires e, depois de
um estagio nos Estados Unidos, onde adquiriu uma técnica de programas
humorísticos, veio para o Brasil contratado pela TV Excelsior. Já
participou da equipe de diversos musicais em quase todas as emissoras do
Brasil, dirigiu teatro, escreveu livros e roteiros para cinema. Ainda
conservando ligeiro sotaque castelhano, Tito fala sobre Os Trapalhões:
“Dirijo com o mesmo carinho que fiz os grandes teatros e as primeiras no
Brasil e com o mesmo ciúme com que, em outros países, comandei figuras
de prestígio internacional, dedicando-lhes todas as horas cada dia. Aqui
no Brasil existem figuras extraordinárias que sabem fazer rir. Os
humoristas são intuitivos. O humorismo em outros países se baseia no
estudo psicológico das criaturas humanas. Aqui, na figura humana. Quando
comecei a trabalhar na Tupi, a convite de Mário Wilson, encontrei uma
situação diferente. Com uma equipe pequena, Flavio Amaral e Elthron
Seyssel na produção e Oscar Miglio na assistência musical, muito
dinamismo e técnicas novas fazemos o segredo de Os Trapalhões.
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